O AMOR NA HISTÓRIA

Dr. Francisco Mello

Idade Antiga, sem nexo

Platão, sobre o amor falou

De pronto valorizou

Relação com mesmo sexo

E num diálogo complexo

Não pareceu ser normal

Disse ser racional

Os homens, não, às mulheres

Acredite se quiseres

Que conceito desigual.

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Homem e mulher nesta intância

Veio em segundo lugar

Fez questão de explicar

Dos “machos” a relevância

À mulher não deu importância

Em seu livro “O Banquete”

Não quero puxar tapete

Mas penso bem diferente

Este filósofo influente

Deixou cair sabonete.

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IDADE MÉDIA SE FEZ

Amor de Isolda e Tristão

Com mais significação

Tanto que envolvia três

Se chamava amor Cortês

Posto que à Corte envolvia

Muita paixão, euforia

E menos fidelidade

O amor, intensidade

Lesionava a Teologia.

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IDADE MODERNA, HOTÉIS

Mulher com bela cintura

Seios de muita fartura

Desfilavam nos bordéis

Com trancelins e anéis 

O pornô deu grande salto

Burgueses gastando alto

Patrocinando revistas

Lésbicas, trans, Gays e artistas

Fazem sucesso de fato.

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Veio a época dos ficantes

Idade Contemporânea

Amizade momentânea

Relações não relevantes

Transas virtuais reinantes

Não se interessa por nada

Ela curte a namorada

Ele esnoba o namorado

Que desperdício danado

Tem alguma coisa errada. 

BUENAS, TCHÊ - Dr. Francisco Mello - Criminalista.

 

 

 

  • Autor: Dr. Francisco Mello (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de maio de 2020 21:46
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 9
Comentários +

Comentários1

  • Cecilia

    Dr, gostei muito do amor através das idades( C.D.A. tem um ótimo poema homônimo, todinho hétero)Não tenho idéia formada sobre esse assunto., mas concordo: desperdício danado!



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