Lábios trêmulos
Corpo vazio de otimismo e
Cheio de más intenções
Paralisia celebral nas motivações
Encarceradas e cheio de ais intermináveis
O adeus já é freguês insensível
Sempre visita o meu coração
Paga com notas de alto valor
Lábios a fraquejar da satisfação coerente deste tempero
Deste paladar ,dissabor
Engajamento sutil a dor
Nenhum gosto pode agradar
Nestes lábios frios, o azedume
A estrada redesenhada
Lábios trêmulos e pernas a caminhar
Não pronunciam palavras doces
Lábios que não conseguem nem balbuciar:
-O salve por favor este demente
Da anti-boemia atual
Este prato que alimenta ,
É azeitado com tristeza
A bebida com mais fel .
Lábios que acalmem
Com coerente tom de voz
E não vociferem tantas palavras
E não pronunciem um adeus
Apenas um até breve
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de março de 2022 14:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 60
Comentários6
Que poema mais comovente poeta Corassis.
Boa reflexão
Wow! Belo poema!!!
comovente, convincente e como sempre... belo! um abraço amigo.
Que belo.
Este teu poema é " prato que alimenta" e aquece nossa alma. E mesmo nos alimentando com certo fel, da_ nos a esperança de ser fiel. Que inspiração!
Lábios trêmulos estão pedindo beijos e beijos adoçam a alma. Foi um prazer ler-te.
Boa noite, caro poeta Corassis.
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