Pergunto àquele que encontro:
Quem jaz lá embaixo em vida?
Respondes-me a estranha mente:
Jazes, mas és semente!
Escapo-me por mero instante
Do que me prende, da armadura
Fluo-me em bruma, descingido
Em tênue ilusão, errante
Do alto vejo o mundo,
Estendo-me ao horizonte...
Vês-me o céu do chão
Vês-me estrelas
Vês-me imensidão
Do alto, meu olhar profundo
A vida, a morte, quero tê-las
Faço-me lua, sou luar
Sou resplendor, sou amar
Morada de Jorge e o Dragão
Revolto a maré do mar
Excito o cio do chão
Também sou noite, sou distante
Da vigília escapo, um instante
Escapo-me então, em loucura
Sou divindade e sou criação...
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de maio de 2020 08:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 46
Comentários5
Belo poema Hébron!
Um poema reflexivo
Escrito com arte e maestria
poética!
Lembrou o Raul.
Abraço amigo.
Muito obrigado, Corassis!
A referência a Raul me deixa até envaidecido, sou fã exagerado da arte dele.
Abraço, meu amigo
Gostei de ler este poema, por pouco, quase esquecido. E entre lua e estrelas, vaga uma mente criativa
Grande poeta, Hébron.
Gratidão, Shimul!
Poema da Alma!
Bom sábado, Amigo Colibri!
Muito obrigado, Lucita!
Abraço!
Que dizer, poeta? Aplausos, sinceros!
Gratidão, poetisa!
Gratidão poeta Hébron, um poema sublime de um autêntico menestrel, lembrando Maria Dorta, chapéu. Ótimo domingo pra ti.
Eu fico muito feliz e grato por seu comentário generoso e leitura.
Grande abraço
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