Chega a manhã vêm os pássaros cantando anunciando o novo dia, o possível lindo dia
Galos a cantar, sinalizando a hora de levantar
Todos com ou sem sono levantam e o barulho do dia começa a chegar
Vem de longe, vem de perto
Vem de onde sequer conhecemos
É um baticum, alguns construindo casa, barulho na feira, aquela gritaria própria que torna aquele lugar tão peculiar
Parar para ouvir o som do dia é ensurdecedor, sons de diversos timbres, diversos tons
Lá vem a dona Lourdes brigando com o filho, o menino gritando de tanto apanhar
Vem o padeiro anunciando que ainda há pão, torradinho e quentinho
Que louca essa essa vida de barulhos
Socesso só tem quem não ouve,
está blindado desta infâmia chamado de sons ensurdecedores
Que a todos incomodam, mas já se acostumaram com o que incomodam, com o que lhe faz mal aos ouvidos e mente
Fico pensando no povo da capital, devem ser todos malucos
Se aqui no interior já dá vontade de bater a cabeça, arrumar a mala e ir para um campo sem nada
Eles devem usar aquele tais de tarja preta pra dormir, acordar, trabalhar
Pois saúde, é o que passa longe dessa gente de shopping center
Por Mony
- Autor: Mony (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de março de 2022 09:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários3
Sinto uma vontade enorme de fugir da capital, para longe dos shoppings e tudo o mais que já me sufoca, estou protelando os "tarja preta" enquanto posso, não sei até quando...Adorei sua prosa, parabéns!
Victor, somos dois. Aqui em Vitória tudo é muito perto. Morar na praia é perto morar nas montanhas é pertissimo. Nas montanhas eu quero muito morar, viver de verdade,sem precisar tarjas para poder conseguir sobreviver nesta frenética vida das cidades.
Bora lá tomar coragem e ir para as cidadezinhas ouvir o galo cantar, RS
Abraços!!!
Viver um cotidiano em cidades grandes e loucura!!!
A tarja preta é uma calma.desnatural
Parabéns poetisa .
Se pudermos evitar, melhor. Mas se for a única saída. Que assim seja, temporariamente.
Abraços querido!!
E simplesmente nossa vida nosso cotidiano que já estamos acostumados
Ou acostumamos, ou queremos o que nos faz melhor.
Abraços poeta!!!
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