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Apenas uma breve história…
Quando você apareceu
A tarde fugia no horizonte
Houve cortejos, pássaros a cantar
Não muito distantes
Estrelas espreitaram, para ver você chegar
Enquanto a estrela mor, foi nascer em outro lugar…
Quando você apareceu, evadiam-se horas
Encantei-me com um novo dia
Perdíamos o vagão de auroras
Em nosso vagão, hora não havia
Nossa viagem era além, de tudo que conhecia
Paraíso do qual perdemos, o agora
E você se foi…
Enquanto a tarde morria, a alma escorria
Ao cortejo fúnebre de pios e cios
Naquele dia, o sol nem nasceu
Chovia, o olhar afogou, fez-se vazio
Estacionou no horizonte, ou, ali se perdeu…
Quando se foi
A lua lívida em tristeza, fez-se minguante
Fechou o olhar compadecida
Ante a morte de um amor
Do qual, era cúmplice constante
Depois que você foi
Viajo nos vagões, de um tempo indigente
Corre, o hoje é apenas momento
A alma já não doí
O hoje, é um tempo exigente…
Ema Machado
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de março de 2022 22:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
- Usuários favoritos deste poema: LEIDE FREITAS
Comentários3
Brilhante, Ema!
Lindo!
Obrigada, querido amigo poeta! Abraços!
Sente_ se o palpitar de um perdido amor que muito deixou a lembrar e ainda hoje,ajuda a criar beleza em versos r se eternizar .Chapéu!
Gratidão, querida Vitória! Abraços,
Excelente poema. Foi um prazer ler-te.
Boa noite!
Gratidão, querida!
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