Tenho duas pernas defeituosas,
mancas
que nem sempre me levam aonde preciso ir.
Tenho duas pernas tortas e fracas,
me derrubam pelo caminho.
Me traem, me doem.
essas duas pernas
são duas peças inúteis
que não me deixam levantar.
Por isso me segurei nessas muletas
me agarrei a elas com medo de cair.
Perdi a noção do tempo, do espaço,
procurando não pensar
que não posso caminhar sozinha.
Eu tinha esse sonho...
agora tão vago em minha mente...
eu corria feliz, eu dançava...
mas eu tenho duas pernas tortas,
decidi soltar.
Não vou mais tomar caminhos curtos,
Nem vou comprar muletas.
Preciso usar minhas pernas,
elas são defeituosas e fracas,
Mas são as únicas que me permitem dançar.
- Autor: J. Persio (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de março de 2022 20:06
- Comentário do autor sobre o poema: 17 de novembro de 2012. apesar de ter sido escrito já a alguns anos, sinto que essa é a poesia que pode melhor descrever esse momento para mim. celebrando mais um ano de vida, semeando novos sonhos e alimentando bons relacionamentos. é assim que quero ser: amando a pessoa que sou para poder ser luz para quem está ao meu redor.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 23
- Usuários favoritos deste poema: CORASSIS
Comentários5
Uma poesia forte e com aroma de superação e sabor de resiliência...
Ótima reflexão, inclusive por seu comentário.
Poesia é luz! O poeta é sol!
Abraço, poetisa
obrigada Hébron!
Esta bailarina com tanta resiliência, e beleza poética natural , tem aplausos em qualquer teatro ,
e no principal , o da vida !
Aplausos poetisa , sou teu fã , abraços .
obrigada Corassis!
Uma bela poesia!l, Joicy! A inspiração é algo divino e você faz bom uso da mesma.
Boa noite!
olá Shmuel! obrigada!
lindo!
Amei!
S2
Resiliência é isso, não desistir nunca e aproveitar os recursos que tem.
Boa tarde, Joicy.
verdade Leide, não é fácil, mas acho que a vida é assim mesmo. se fosse fácil a gente nao cresceria. abraço!
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