Vivo num tempo
Que equaciona meus passos
E me digere quantitativamente
Os ideais que guardo
Em absoluto silêncio.
Sobrevivo numa época
Que me fraciona os ensejos
E me engole taxativamente
Os pensamentos que arquiteto
Nos umbrais da consciência.
Respiro num período
Que se alimenta do meu ego
E me cospe absurdamente
Os objetivos que formulo
Na plataforma da memória.
Existo num espaço
Que me subtrai a inteligência
E me soterra alucinadamente
A produção que edifico
Nos arquétipos da mente.
Nutro-me numa alfândega
Que me rouba da inconsciência
Os frutos que diuturnamente
Evolo nas asas da imaginação
Para que na existência não seja objeto!
DE Ivan de Oliveira Melo
Comentários1
Nobre poeta , gosto muito de seus poemas !
perdoe a falta dos comentários deste humilde leitor .
Parabéns amigo, abraço.
Meu caro, Corassis, uma honra vê-lo aqui a falar que gosta dos meus poemas. Nada tenho que perdoar, mas sim de agradecer por suas palavras.
Abraços Poéticos!
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