Aviso de ausência de Ema Machado
NO
NO
Quisera mergulhar no oceano do sossego
Nele afogar tantas ânsias e medo
Em meio ao circo de horror
Tornamo-nos pierrôs
Impera o ego no picadeiro…
Na plateia, não há razão, nem lugar para risos
A morte abate, para contê-la, não sobra dinheiro
O ódio necessita de armas para matar a fome
Quando a guerra impera, alimenta- se de homens
Ainda que nada reste, vitória será plena em dores
O planeta se mostra, quem domará sua fúria?
Vomita, inunda, sacode e lança suas armas
Talvez o humano acorde, ainda há tempo, creio
Ou à terra, será lançado todo homem…
Ema Machado
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de fevereiro de 2022 22:18
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Comentários5
Parabéns. O que ocorre é tristonho barbaridade, mas creio que não teremos uma hecatombe nuclear. Que os senhores da guerra usem a cabeça para evitarem a pior das cabeçadas. É como penso, poetisa. Baita abraço.
Deus te ouça! Gratidão, forte abraço,
A guerra desnecessária...vidas inocentes ceifadas. Tudo muito triste, Vamos, rezar, orar, pedir! Um momento de paz e união entre os povos.
Beijos minha poeta querida!
Palavras muito bem direcionadas e oportunas. O recado foi muito bem dado.
Abraço, Ema!
Gratidão, amigo! Abraço,
Muito em tempo o seu poema, querida Ema. Sempre bom ler-te mesmo quando o tema é assim, triste.
Meu abraço.
Obrigada, querida! Vivemos dias difíceis, mas tudo passa. Abraço,
Excelente reflexão. A ganância dos homens é a combustão das guerras e quem sofre é a humanidade.
Boa tarde, Ema Machado!
Gratidão, amiga! Abraços,
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.