Eu só me considero triste.
Na verdade, as vezes triste, as vezes feliz.
Mas quando triste,
triste de uma tristeza sem fim.
Mar triste.
Triste de algo perdido,
de algo encontrado
um achado perdido,
meio inteiro, meio quebrado
Mas bem lá no meio,
no meio da alma está o triste:
imutável, intransponível,
obrigatoriamente triste.
Talvez brilhante, talvez opaco,
nunca se sabe.
Constantemente surpreendente
Mas já acostumado a ser o triste.
Triste de uma tristeza só.
- Autor: J. Persio (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de fevereiro de 2022 13:57
- Comentário do autor sobre o poema: 24 de outubro de 2010. quando a tristeza é tão constante que você não sabe mais quem você realmente é.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 13
Comentários3
Triste, porém poético!
Abraços,
triste como a vida é as vezes. abraço
Você tem um MOTIVO como Cecília Meireles
E a vida está completa , você é poeta!
Poetise sempre! Parabéns , abraços .
obrigada Corassis. Sempre gostei muito de Cecilia Meireles. Ao lado de Drummond, Quintana e V. de Moraes influenciou demais minhas ideias.
Ainda bem que essa tristeza ficou no passado... espero que o presente seja diferente e mais feliz.
Boa noite, Joicy!
oi Leide, sim, hoje sou muito feliz. essas coisas são como estações, vem e vão. abraço!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.