NO SILÊNCIO

Arlindo Nogueira

Vento que sopra farfalhando a folha

Inflorescência é ramificação da flor

A sensibilidade é a razão da escolha

No pulsar do coração nasce o amor  

 

Imensa magnitude esconde Netuno

Tua paixão também está escondida

Brilham os anéis da Estrela Saturno

Tal qual tua alma na beleza da vida  

 

O sistema solar cheio de mistérios

Seu suave perfume evola-se da flor

Coração alado com dois hemisférios

Mesclando você na linha do equador  

 

Sonhar com o teu sol excita o calor

A lua com ciúmes acende seu luar

São astros e estrelas de multicores

Iluminando você qual sereia do mar  

 

Tu és imagética e intrínseca em si

Revela-se somente a quem merecê

Amor só é lido no transforme de ti

Quisera o silencio só pra ouvir você

 

  • Autor: Arlindo Nogueira (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de fevereiro de 2022 18:20
  • Comentário do autor sobre o poema: Escrevi o Poema “No Silêncio”, tentando encontrar palavras imagéticas para personificar alguém. Entendemos que o amor de você (outrem) é sentimento de afeição, é paixão e grande desejo. Segundo Virgílio Ferreira, “o vocabulário do amor é restrito e repetitivo, porque a sua melhor expressão é o silêncio. Mas é deste silêncio que nasce todo o vocabulário do mundo”.
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 37
Comentários +

Comentários1

  • -RISCO-

    Que poético!!!

    • Arlindo Nogueira

      Obrigado poetisa! Seus poemas também são de uma sensibilidade e subjetividade poética, que preenche as principais características do gênero lírico. Sua manifestação em suas poesias, tem aspectos ligados à interioridade do sujeito. Um exemplo é seu Poema "Instantes Eternos", onde o "eu lírico" se expressa em primeira pessoa, contrapondo com a segunda pessoa, numa versificação afinada de paixão. Como: "Passei mais uma noite em claro pensando em ti", "Recito baixinho só para seu coração ouvir". Esses versos demonstram sua subjetividade poética, de maneira pela qual o mundo exterior se converte em vivência interior. Muitíssimo Parabéns! amei seus poemas, continue...!

      • Arlindo Nogueira



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