Não chega a ser saudade o que eu sinto. Não, nem tampouco imita depressão,
Talvez seja um cansaço indistinto
De virose, pois tem essa alusão.
Parece uma tristeza de algo extinto: Carência de um amor que até então
Eu tinha em companhia... E se não minto
É letargia – ausência de emoção. Não vejo encanto algum por onde passo... Alegres gargalhadas, não as ouço,
Pareço-me distante... Tenho um fosso
Entre mim e o real, que não traspasso,
E a seguir-me no modo de um trauma,
Ou de um vazio dentro da minh' alma.
Tangará da Serra, 04/02/2022.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de fevereiro de 2022 16:00
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 33
Comentários4
Escreves com a destreza de um samurai !
Belo e impecável !
Aplausos de pé.
Quão generoso é o seu comentário, amigo Corassis.
Muito obrigado.
SERGIO NEVES - ...um tantinho tristonho...,...mas,...quero crer que, embora particulares verdades possam até estarem "embutidas", a intenção maior, foi a de transmitir o que de (muito) poético tens n'alma...,...levando isso em consideração: -...o texto tá de "arrepiar"! /// Abçs.
Prezado Sérgio, o seu juízo crítico do soneto demonstra expertise em literatura.
Agradecido pelo seu comentário,
Um abraço.
Sinais manifestos de que és sábio. Este mundo de néscios em sua maioria, propicia o enfastiamento , e/ou uma espécie de tédio e desprazer aos notadamente diferenciados. É do jogo, poeta. Baita abraço.
"Este mundo de néscios em sua maioria, propicia o enfastiamento , e/ou uma espécie de tédio e desprazer...É do jogo"
Disseste o necessário, dentro de uma verdade, meu amigo Dr. Francisco.
Um baita abraço.
Maravilhoso seu soneto, doutor Max.
Esse vazio é privilégio de quem não teve uma vida vazia.
um grande abraço
Acho que decifrei sua cândida mensagem, querida Claudia.
Que tenha um excelente domingo, e que não lhe falte um prodigioso café.
Um beijo.
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