Levavas entre os dedos um rosário,
Distante a tua voz minha senhora,
Calou-se como o ermo campanário
Que não vibras mais os sinos de outrora.
Perdida entre as brumas do fadário,
Tu foste como a tarde que descora,
E eu via no teu vulto solitário
Os olhos que brilhavam como aurora.
E assim como num sonho tu surgias
Ao cântico das velhas melodias,
Que perdem-se nas horas derradeiras...
Como o luar sereno que me olhavas,
Etérea tua imagem contemplavas,
Vagando entre as brumas passageiras.
Thiago Rodrigues
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                        Autor:    
     
	Thiago R ( Offline) Offline)
- Publicado: 31 de janeiro de 2022 18:54
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10

 Offline)
 Offline) 
                      
			
Comentários2
Show! Um ótimo, bem trabalhado soneto, como todos os escritos meu amigo.
Parabéns!
Boa noite !
Obrigado. Uma boa noite.
Maravilhoso.
Agradeço por compartilhar.
um grande abraço
Obrigado pelas sinceras palavras. Boa tarde.
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