Conjugo em todos os tempos, abjeta…
O passar impávido das minhas eras
Nomino esses dias como quimeras
Do todo existido na minha alma inquieta.
Nada foi em vão, pois foi o que escolhi
Nunca foi um jogo incauto de aprendiz
E tudo foi intenso mesmo que infeliz
Do orgasmo ao choro de tudo que vivi.
No ocaso dos meus tempos, regurgito:
Refletir parece ser insano, impessoal
E mesmo com nó na garganta, grito.
A efemeridade da existência é repulsiva
Um gosto de tudo e nada do existencial
Morrerei como ermitão nesta vida passiva!
- Autor: Haroldo Max de Sousa ( Offline)
- Publicado: 25 de janeiro de 2022 09:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários2
Caramba!
Fiquei encantada com um dos seus poemas, aí então fui ler outro e depois os dois que faltavam.
Alguns versos poderiam ter sido escritos por mim, se esta mesma maestria eu tivesse. Gostei muito de tudo, do seu estilo, dos sonetos, versos, rimas.
Parabéns!
Obrigado poetisa por ler-me e pelos comentários, bondade sua os elogios. Abraços!
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