Quando o dia se finda na Ave Maria
No cerrado. O manto da noite arrasta
O céu se fecha numa soturna poesia
E a melancolia traz sensação crasta
Quando a hora final da luz se afasta
No horizonte o sol escorre e esfolia
A escuridão e o esplendor, nefasta
Monotonia há numa saudade arredia
Quando a sombra sobe e vai comendo
O fulgor do sertão, e obscuro, quando
ciciam e arrepiam os devaneios contidos
Ouve-se o silêncio inteiro gemendo,
Que na vastidão o vazio sussurrando
Presente-se os sentimentos partidos...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29, dezembro 2021, 18’28” – Araguari, MG
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de janeiro de 2022 06:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
- Usuários favoritos deste poema: barbie negra
Comentários1
A noite traz um silêncio, mas também um temor. Há tempo para tudo! Um feliz fim de semana, muita inspiração!
Obrigado. Igualmente um final de semana de Paz e Bem! Saudações.
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