Oh, Banabuiê do meu encanto!
Tuas águas tênues, teus ipês sombrios, quanta saudade eu sinto!
Tua ingenuidade de menina moça, teu talento,
Saudades de ti pequenina eu tenho
De tuas ruas In-natura e pouco movimento.
De teu comércio ainda sem muito alento.
Ah, Banabuiê de seu primeiro intento!
Queria eu a ti voltar ao tempo,
E rever meu quintal às margens de quem te fizera Esperança
Aonde ainda eu criança
Brinquei com meus barquinhos de gazeta margem a margem
Então como Esperança.
Que rompe-me a maturação e faz migrar meus sonhos pueris
De crescer não ser criança
Se eu pudesse, neste instante, verter minha ilusão adulta.
Da inveja, da cobiça e do semblante.
Dormiria eternamente
Para não emergir aos meus sonhos de infante
Tampouco sentir o odor nauseabundo de quem a ti.
Fez surgir o progresso itinerante.
- Autor: Nicola Vital (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de janeiro de 2022 15:43
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Belo!
Grato querida.É bondade sua!
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