Repete, no soneto saudoso, por mim, a versejar
O outrora, as histórias, os sentimentos amados
O vazio duma solidão, para ti, a me espezinhar
As marcas do penar, no meu coração, gravados
Que possa o poema, do dilema plural, lembrar
Da sensação e da prosa, dos olhares intrigados
Do amor, ser amador, e os encantos a acautelar
Todos, na impressão, recordação, enfileirados
Redigidos, tão só, pelo carinho e a docilidade
Cá no cerrado, sentado à beira dessa saudade
Própria de quem viveu com sedução da emoção
Aspiro à singeleza e à constância poder atingir
Ouvir, e narrar, qual sentido, esse meu existir
Poetizando a vós toda poética do meu coração!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 dezembro, 2021, 05’48” – Araguari, MG
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de janeiro de 2022 08:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários2
Poema sensível e como sempre,impecável. Aplausos!
Muito obrigado. Saudações.
A saudade sempre inspira belas poesias. Uma feliz semana,, muita inspiração!
Obrigado. Igualmente. Paz e Bem
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