ADEUS, QUERIDA SERRA DOS JEQUITIBÁS,
TOMBADA EM NOME DO PROGRESSO
Ninguém imagina a dor alheia
Cortando fundo na veia.
As cicatrizes não curam,
Os cortes esconjuram
Em atrozes anátemas de dores ,
Tombados ali, nos extertores,
Já moribundos,
Os jequitibás centenários,
Em lamentos profundos,
Esperam a morte em segundos...
Nos seus leitos mortuários,
Lágrimas nas faces rolando, golpeados
Por assassinos machados,
Desferidos por homens desalmados!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de janeiro de 2022 07:27
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 15
Comentários1
Nossa, muito triste, é como cortar um pouco de nós, ferir a natureza e a cultura, fere-nos também.. Obrigada pela partilha , poeta Jucklin Celestino, Feliz 2022!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.