ADEUS, QUERIDA SERRA DOS JEQUITIBÁS,
TOMBADA EM NOME DO PROGRESSO
Ninguém imagina a dor alheia
Cortando fundo na veia.
As cicatrizes não curam,
Os cortes esconjuram
Em atrozes anátemas de dores ,
Tombados ali, nos extertores,
Já moribundos,
Os jequitibás centenários,
Em lamentos profundos,
Esperam a morte em segundos...
Nos seus leitos mortuários,
Lágrimas nas faces rolando, golpeados
Por assassinos machados,
Desferidos por homens desalmados!