No limoeiro tinha uma cruz.
Aparecia naquelas horas
Amarelas do dia.
Sumia sempre que azulava
o dia.
A medida que o limoeiro
se orgulhava, a cruz ia
Sumindo, coisas que só
aconteciam quando a lua
Beijava o sol.
E se a cruz sumir de vez?
Perguntou o limoeiro.
De cruz no mundo não
falta.
- Autor: JúliaM (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de janeiro de 2022 17:38
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 13
Comentários1
Júlia, simplesmente encantador o seu Limoeiro ,e a Sombra Desenvolvimento harmonioso de tema original, interessante, que nos desacomoda...Abraço
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.