No limoeiro tinha uma cruz.
Aparecia naquelas horas
Amarelas do dia.
Sumia sempre que azulava
o dia.
A medida que o limoeiro
se orgulhava, a cruz ia
Sumindo, coisas que só
aconteciam quando a lua
Beijava o sol.
E se a cruz sumir de vez?
Perguntou o limoeiro.
De cruz no mundo não
falta.