A PRISÃO DO PONTO NEMO.

Thamiris Zanin

Mergulhando naquele imenso oceano dos olhos azuis,

descobrindo outras espécies e formas de vida,

prisioneira a milhas de profundidade,

na busca do ar que foi tirado com a despedida.

 

A transformação de um estado para outro,

as ondas que foram e não retornaram,

uma eterna prisão ao Ponto Nemo.

 

Afundando os pensamentos no majestoso mar sem fim,

sentimentos profundos inacessíveis,

quem iria imaginar que mesmo sabendo nadar,

não conseguiria evitar de imergir?

 

As ondas que foram e não retornaram...

  • Autor: Thamiris Zanin (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de maio de 2020 00:41
  • Comentário do autor sobre o poema: De todos os meus poemas característicos de lembranças individuais vividas, esse tem como sua peculiaridade a maior incógnita dos meus mais profundos sentimentos. É uma homenagem ao meu falecido avô e seus lindos olhos azuis. Aborda a inesperada dor da perda, as últimas lembranças, o entrar no hospital e não sair, metaforicamente utilizadas no manifesto de ondas, além do Ponto Nemo, característico pela profundidade, inacessibilidade e mistério, em meio ao oceano, assim como alguns sentimentos que vivem dentro de nós.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 35
  • Usuários favoritos deste poema: Poesia, Eu Sou iamai
Comentários +

Comentários4

  • Vilk Andrade

    Linda poesia! Uma bela homenagem!

    • Thamiris Zanin

      Obrigada pelo comentário Vilk!

    • CORASSIS

      Linda sentimentalidade expressas em homenagem, neste lindo versejar!.
      Perfeito ! lindo poema

      • Thamiris Zanin

        Obrigada pelo comentário amigo Corassis!

      • SANTO VANDINHO

        Complexa e diferente poesia (Pura Filosofia) Amei !!!! Paz e bem linda Poetisa ! Beijussssssss

        • Thamiris Zanin

          Espirito Santo Vandinho, eu agradeço o comentário e elogio, muito obrigada.
          Beijos.

        • Maria Vanda Medeiros de Araujo

          Gostei da profundidade de sentimento e das metáforas, bem utilizadas para demonstrar toda a sentimentalidade

          • Thamiris Zanin

            Muito obrigada pelo comentário Maria.
            Beijos.



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