MADRIGAL
De todas que amei nesta jornada,
Ela foi a mais simples e a mais terna...
Talvez uma Afrodite hodierna,
Onde a beleza fez sua morada!
Seu odor de jasmim da madrugada,
Cujo perfume a razão desgoverna,
Ébrio me fez de sedução eterna
Que ainda vive n!alma impregnada!
Sua voz é cascata de água pura,
Descendo de raro paraíso,
A versejar canção de nota rara!
Um vício que me tira a compostura,
Pois longe perco o tino e perco o siso,
E perto me embriago e perco a fala!
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 21 de maio de 2020 15:32
- Comentário do autor sobre o poema: Este soneto foi feito em 1999 com endereço certo. Um dos sonhos mais lindos que se perdeu nas brums do tempo.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 26
Comentários2
Que lindo...bacana demais falar da musa inspiradora ou de um objeto inspirador. Belos versos!
Romântico em cada verso!
Parabéns!
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