MADRIGAL
De todas que amei nesta jornada,
Ela foi a mais simples e a mais terna...
Talvez uma Afrodite hodierna,
Onde a beleza fez sua morada!
Seu odor de jasmim da madrugada,
Cujo perfume a razão desgoverna,
Ébrio me fez de sedução eterna
Que ainda vive n!alma impregnada!
Sua voz é cascata de água pura,
Descendo de raro paraíso,
A versejar canção de nota rara!
Um vício que me tira a compostura,
Pois longe perco o tino e perco o siso,
E perto me embriago e perco a fala!