É uma revolta,
uma rebeldia da alma
É aquele ódio direcionado,
mas também, a esperança quebrada
Pode ser uma fadiga da própria existência do artista, do mundo, da humanidade em si
Sendo adorável para alguns, mas desagradável para muitos
O que revela a malícia e a bondade no seu fazer, uma dualidade assustadora
Mas, no fim, ela satisfaz a si mesmo,
como um universo auto-regido
É uma entidade que de tanto anômala, se torna normal
Não pra mim, e sim para os normais que habitam a humanidade
A sua normalidade não tem definição,
Na melhor das palavras: é subjetiva
Não o subjetivo daquele sujeito apagado da rua
Que não recebe o "bom dia", muito menos o "boa noite"
Novamente, ela é o ódio bem direcionado, sobretudo, aos donos da humanidade
Enfim, ela é multifacetada e o mais interessante acaba sendo sua contradição
- Autor: Eduardo de M. Lima (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de dezembro de 2021 14:26
- Comentário do autor sobre o poema: Fonte da imagem: https://medium.com/empoderamento-lgbt/artista-brasileiro-ganha-pr%C3%AAmio-em-nova-york-a4ad888e8ab5
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 5
Comentários1
Pode ser o amor em suas diversas formas, como o amor em diversas palavras.
Parabéns.
Falou tudo! E muito obrigado.
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