É uma revolta,
uma rebeldia da alma
É aquele ódio direcionado,
mas também, a esperança quebrada
Pode ser uma fadiga da própria existência do artista, do mundo, da humanidade em si
Sendo adorável para alguns, mas desagradável para muitos
O que revela a malícia e a bondade no seu fazer, uma dualidade assustadora
Mas, no fim, ela satisfaz a si mesmo,
como um universo auto-regido
É uma entidade que de tanto anômala, se torna normal
Não pra mim, e sim para os normais que habitam a humanidade
A sua normalidade não tem definição,
Na melhor das palavras: é subjetiva
Não o subjetivo daquele sujeito apagado da rua
Que não recebe o \"bom dia\", muito menos o \"boa noite\"
Novamente, ela é o ódio bem direcionado, sobretudo, aos donos da humanidade
Enfim, ela é multifacetada e o mais interessante acaba sendo sua contradição