C@du Lima

Arte

 

É uma revolta,
uma rebeldia da alma
É aquele ódio direcionado,
mas também, a esperança quebrada

Pode ser uma fadiga da própria existência do artista, do mundo, da humanidade em si

Sendo adorável para alguns, mas desagradável para muitos 
O que revela a malícia e a bondade no seu fazer, uma dualidade assustadora 

Mas, no fim, ela satisfaz a si mesmo, 
como um universo auto-regido
É uma entidade que de tanto anômala, se torna normal
Não pra mim, e sim para os normais que habitam a humanidade 

A sua normalidade não tem definição, 
Na melhor das palavras: é subjetiva
Não o subjetivo daquele sujeito apagado da rua
Que não recebe o \"bom dia\", muito menos o \"boa noite\"
Novamente, ela é o ódio bem direcionado, sobretudo, aos donos da humanidade
Enfim, ela é multifacetada e o mais interessante acaba sendo sua contradição