Eu me vejo a correr pelas vielas
Ensolaradas e plenas de vida
Da minha infância inocente, bela
Onde a brincar passava distraída
Tão distraída que nem percebia
O doce encanto da felicidade
Em turbilhões o sonho, a fantasia
Pintando as cenas da realidade
Hoje percebo o quanto foi breve
A ternura da poesia, a alma nua
Em cirandas e folguedos sem fim
Mas a saudade que me bate é leve
Pois se um dia eu vivi naquela rua
Agora aquela rua vive em mim.
- Autor: Zaira Belintani ( Offline)
- Publicado: 18 de dezembro de 2021 00:16
- Categoria: Infantil
- Visualizações: 20
Comentários4
Lindo o fechamento de seu poema" Pois se um dia eu vivi naquela rua/Agora aquela rua vive em mim". É bom quando as coisas boas fazem morada em nossa memória, podemos ir lá e ficar um pouco, saboreando os momentos. Feliz domingo, cheio de inspiração!
Verdade, Anny. Podemos viajar pelas memórias, pois uma vez vividos, os momentos continuarão a fazer parte de nossa vida. Podemos também deixar de lado os momentos ruins que passamos. A vida é muito breve...
Gratidão por seu comentário!
Abraço e um Ano Novo repleto de realizações!
Muito lindo! Parabéns!
Gratidão, Bárbara!
Desejo-lhe um Ano Novo pleno de saúde, paz e muitasl alegrias!
Aurora de nossas vidas... a infância querida! De Casimiro a Ataulfo Alves, um tema que não pode escapulir... ou 'soltar da mão' da poesia! Parabéns linda Zaira! Um ótimo domingo, querida!
Gratidão, Dan.
Abraço!
Gostei muito! Parabéns!
Obrigada pela leitura!
Abraço!
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