LIBERTO

LIBERTO

Liberto tuas asas

Para que tu possas aprender a voar

Liberto para que tu possas entender

Nesse teu penar o que é amar

Liberto como a felicidade de uma mãe

Quando vê seu filho partir

Caminho livre, rumo aberto

Onde faz o coração disparar

O Universo agir

E o mundo girar

De que adianta te acorrentar

Se queres enfrentar a dor

E constatar que de verdade

Só te ofereci amor

Me liberto

E te liberto

Porque não sou seu dono

Por isso te entrego ao céu por entre brumas

De sol, nebuloso, raios de chuva, coração aberto

Pra que sintas todos verdadeiros sentimentos bem de perto

Pra que sintas o valor e a dor de uma lágrima no peito

De sentir o sabor de uma saudade

De quanto dói um amor mal resolvido

E repito:

Não sou seu dono!

Apenas te amo!

Te liberto pra viver as amarras que carregam eu seus mistérios

Te liberto sim

Pra que ainda possas me entregar o seu coração alegre

A tua saudade sem meias palavras

Nada pela metade

Entrego ao Universo o que for pra ser

Tempestades de estrelas, lágrimas sinceras

Que ferva o coração

Que gargalhe com o corpo

E que sorria com os olhos

E de verdade o gosto de sentir a saudade!

Te liberto pra que um dia possas voar comigo

Que não tenha medo

Que liberte teus monstros

Que se entregue ao meu mundo

Só assim poderá entender o que é ser livre

Porque amar não é um poço de segredos

É calor humano

Um vulcão de sentimentos

E te digo mais:

Quero a liberdade de amar e não morrer por isso

E se te liberto não é porque não te amo mais

E sim porque te amo demais!

Vlad Paganini

‘Te liberto da necessidade de receber esse meu amor que tanto rejeitas e me entrego em liberdade para que tu me reencontres liberto no momento certo’