Eu vivo a mandrakear
Porque sou um medroso de galochas
Deus, eu sou culpado de não dar amparo as flores?
Logo eu que sou como um colibri
Que não aprecia as dores
Mas as flores, são lindas e eternas
São as que colorem meu mundo opaco!
São lembretes para informar
Que a inveja nada vale
Não perfuma a esperança
Ocupam o espaço da paz
E nesta escuridão eu vivo a canalizar
Se existem maiores valores
Que devam me impressionar?
Eu vivo como artista nesta vida a encenar
Um sorriso de fato
Disfarço tanto, já tem gente a se apaixonar
Meu espaço, não o sideral
Estrelas atômicas a me dominar
Eu vivo a canalizar
Minha inocência primaria
Por que hoje as canções não me dizem nada
O respeito camuflado de fato
Vem a me aterrorizar
Indetectável mesmo
É do possessivo humano
O Amor encontrar
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de dezembro de 2021 13:14
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários7
Boa tarde, poeta.
"Eu vivo a canalizar
Minha inocência primária"
Prazer ler-te, amigo, nessas linhas interessantes!
Meu abraço!
Versos cheios de sabedoria num poema lírico onde vemos a beleza da alma do poeta. Aplausos de pé!
Lindíssimo, Corassis! Muito bom!
Abraço
Degustei cada palavra deste apaixonante poema!
Abraços ao amigo e poeta, Corassis!
Viver como artista, às vezes é preciso, certeza poeta Corassis! Encenar e seguir, o espetáculo sempre continua. Parabéns pelo intenso poema! Um feliz fim de noite, bom descanso reparador e muita inspiração!
Que deleite de poema meu amigo poeta Corassis, sim, de aplaudo pelo belíssimo poema. Abraços poéticos.
Belíssimo poema.
Me identifiquei.
Acho que sou uma medrosa de galochas.
Boa noite!
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