Hébron

Decadência

 

Juras fizeram

Mas o abandono me abisma

Fraqueza

Incúria que se projeta

Falseiam, abjuram

Pedras

Jogam-me do ninho

Açoites

Nesse descaminho 

Tortura

Coroa de espinho

Promessas vazias

Sem essência

Humanidade em decadência

Falseiam, abjuram

Fraqueza

Incúria que se projeta

O abandono me abisma

Juras fizeram

 

  • Autor: Hébron (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de Dezembro de 2021 08:51
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 30

Comentários5

  • Elfrans Silva

    Precisamos dar crédito as pessoas e esse é o risco que corremos: frustrações. Que ruim isso. Dificilmente se pode confiar. Por isso nos surpreende de quando a lealdade nos vem de onde menos esperávamos.
    - bom dia, meu irmão das letras. Abraços fraternos

    • Hébron

      Obrigado, meu irmão Elfrans!
      Grande abraço

    • Barbara Guimaraes

      Muito bom! Abjurar...nunca foi fácil...

      • Hébron

        Muito obrigado, Bárbara!
        Abraço

      • Maria dorta

        O poeta é um fingidor. Espero que não seja dor o poema que gerou. É sempre um deleite dar uma entradinha no teu interior. Aplausos!

        • Hébron

          Maria Dorta, o poema pode ter muitos caminhos, mas o mote da inspiração é a hipocrisia humana e a fragilidade de caráter, e é também uma crítica aos mercadores da fé.
          Abraço, amiga poetisa

        • Ema Machado

          Profundo desabafo... Muito bom! Abraços,

          • Hébron

            Muito obrigado, querida amiga poetisa!
            Abraço

          • LEIDE FREITAS

            Excelente reflexão.

            • Hébron

              Muito obrigado, Leide!



            Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.