É bem tardinha, o azul baço e tristonho
Diz-me que o pôr do sol, hoje, abortou
A vespertina glória à qual me ponho
A ouvir do coração o que lhe restou
De tantos sentimentos em que um sonho
Entreteve no palco o ator que ousou
Interpretar em mim um ser risonho...
E assim o coração mudo ficou...
E o pôr do sol tão triste, na tardinha,
Reverbera em minh’ alma, coitadinha,
Sentimentos de frustra expectação,
Por hoje, só lhe resta a confiança
De que outro amanhã e o sol trarão
Um poente falante de esperança.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de novembro de 2021 17:53
- Comentário do autor sobre o poema: Acima, clique sobre Autor: Maximiliano Skol e entra no site–SONETOS DE MAXIMILIANO SKOL.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 54
Comentários5
Delicado e triste. Gostei.
Boa noite!
Boa noite, querida Leide. Agradeço seu afável comentário.
Um beijo.
Realmente os dias se diferem. As noite também. A própria natureza se encarrega de nos compensar quando não perdemos a esperança. O por do sol é lindo, mas, também tem essa característica de ser triste. Tvz seja nosso momento de ânimo que faz com que demos as interpretações para esses fenômenos sempre maravilhosos. Que bom quando se confia
na volta por cima. Ótimas letras poeta. Um forte abraço e parabéns pelo teor de seus versos.
Sinto-me privilegiado pela sua presença, amigo Elfrans.
Um forte abraço.
A capacidade criativa impressiona, mestre Maximiliano Skol! Um poema rico em conteúdo poético. A cada publicação, o meu respeito e admiração pelo mestre, só aumentam.
Boa noite nobre poeta!
Boa noite, meu caro Shmuel,
receba também o meu respeito e admiração por você que vêm comigo há tempos.
Um abraço.
Eu, como nosso amigo Shmuel, me encanto sempre, cada vez mais, com seus lindos escritos, poemas, sonetos, poesias.
um grande abraço
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