O rei, mesmo despido,
desprovido de sua moral,
mantém o povo aturdido,
como se tudo fosse normal!
Abdicar da real vestimenta
denota populismo nos atos
que, cinicamente, inventa
com seu desprezo aos fatos.
Em algum reino desta Terra,
onde o rei desnudo é o tal,
inventou-se o pânico moral!
Assim, despista-se, de fato,
que o rei se orgulha de estar nu,
pois, vassalos o veem como guru!
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de novembro de 2021 14:30
- Comentário do autor sobre o poema: https://kotter.com.br/loja/isolamento-do-caos-ao-imaginario-helio-valim/
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 34
Comentários6
Necessitamos de um pânico moral mais acentuado, meu querido Valim. Nossa civilização ocidental hebraica -cristã necessita de reparos, mesmo que advindo de um rei sem coroa. Se a verdade sair da boca de Satanás, ela continuará indestrutível..
Não sei me confundi com a sua mensagem.
Gostei de você pela Cláudia Casagrande,
Desculpe- me o mau jeito.
Que me aceite com um forte abraço.
Olá, Maximiliano,
Creio que o “pânico moral” construído sobre inverdades, não contribui para manter ou reparar a civilização ocidental hebraica-cristã. Se esse rei distorce fatos para ressaltar a sua falsa moral, ele está nu. Infelizmente alguns não percebem e acreditam em seu discurso moralista, que está distante da sua prática. Cuidado! Satanás é ardiloso.
Foi essa a mensagem que tentei passar neste soneto.
Gosto muito dos seus comentários, fique à vontade para fazê-los.
Um grande abraço.
Complicado viver neste reino, querido Hélio Valim.
Este rei mesmo vestido, causa um certo desconforto.
Abraços,
Olá, Shnuel.
Concordo o "desconforto" é grande.
Um abraço
Em terra de cego, quem tem olho é rei... (desculpe a ousadia, rs) Bom demais teu soneto!
Olá, Ema.
Obrigado pelo comentário. As vezes é apenas "caolho", rs...
Um abraço
Não me surpreede, o talento do pessoal do Meu Lado Poético. Cada vez nos brinda com excelentes poemas.
Hélio Valim, mais uma obra fantástica sua.O soneto diz tudo desse rei tosco, desconexo e idiotizado, que está nu e " um bando de vassalos o veem como guru!".
Parabéns, meu amigo!
Forte abraço!
Olá, Jucklin .
Obrigado pelo generoso elogio ao soneto.
"rei tosco, desconexo e idiotizado" concordo!
Um grande abraço, meu amigo
Feliz criação,em ideia certeira. Esse rei sempre estara' nu pois só diz asneira,só tem seguidores descerebrados ,capachos ou recebendo propinas oriundos dos nossos impostos. Ótimo poema.Chapeu!
Olá, Maria Dorta.
Obrigado por ler e comentar.
Concordo com o comentário certeiro: "Esse rei sempre estará nu".
Um abraço, minha amiga
Na categoria sóciopolitica me parece não haver espaço para religião, embora na vida real, religiosos estejam cada vez mais envolvidos na política de seus países. Se o poder emana do povo, o povo é responsável por mais uma vez nomear um rei desnudo ou que gosta de se desnudar. O guru pode até influenciar o rei, mas não deveria influenciar os súditos, uma vez que é deste que emana todo o poder. Quem sabe a lei da semeadura (já que entramos na área das forças ocultas e decisões supostamente espirituais que estejam orientando nossos líderes governamentais), essa lei da semeadura pode estar nos trazendo a colheita agora de quando à quase 2000 anos atrás, em que um Rei, literalmente, foi desnudado pelos seus, à quem ele queria o bem, tirado suas vestes sobre as quais lançaram sorte?!!? Esse meu comentário é apenas para questionar, se realmente o povo tem a Voz de Deus?!!
Ou se nossos destinos devem ser pautados na vontade da maioria? Ou se a minoria bate o pé por que o "seu rei" não foi o escolhido? O problema pode estar no "guru" e não no rei. Mas esse guru pode sim, ser um conjunto. Como diz o provérbio: um reino dividido não pode subsistir. Quanto ao poema, um teor interessante e passível de bons comentários. Bem, digamos, democrático.
Abraços à todos.
Olá, Elfrans.
Obrigado pelo comentário repleto de considerações e indagações.
Creio que um dos objetivos da crônica poética é permitir o surgimento de reflexões sobre a realidade retratada. Parece que esse foi o efeito deste soneto: "Quanto ao poema, um teor interessante e passível de bons comentários. Bem, digamos, democrático".
Um grande abraço
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