Hoje o mar amanheceu em calmaria
Desafiando as ondas a ficarem quietas,
Cuja mansa maré lambe a praia deserta,
Tão deserta como a alma minha.
Contemplo o mar depois em louca fúria
Com suas brancas espumas e turvas águas,
Tão turvas como as minhas mágoas,
Que em meu peito se estende e me anestesia.
Águas que beijam a areia da praia dolorida,
Tão infinita quanto à luz do meu olhar,
Tão infinita quanto a dor do mar
Que chora suas águas poluídas.
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de novembro de 2021 22:18
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 19
Comentários3
Boa noite, querida Leide
Que lindos versos!
Gosto, também, de escrever sobre as areias do mar e as ondas que se deitam nelas..
Feliz noite, que a insônia não nos faça companhia nessa madrugada que já já chega.
Meu abraço.
Boa noite! Obrigada!
Hoje tudo indica que vou dormir mais cedo.
Um poesia muito intensa. De verdade quando a praia está deserto é uma inundação de sentimentos que chega em nossa alma. O mar tem esse efeito de gerar um turbilhão de emoções. Parabéns! Um feliz dia para você!
Bom dia, Anny. O mar é um mundo a parte e faz bem a alma da gente! Fico feliz que gostou. Obrigada! Um bom final de semana.
Lindo poema, cara poeta Leide Freitas.
Fico feliz que gostou. Obrigada!
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