Poetizar é viver a sonhar,
é sonhar para viver,
acreditando-se no doce amar
e na certeza do bem-querer.
Com arrepio ou contenção
o momento de poetizar
é redundância de emoção
na nossa forma de amar.
Em versos a sussurrar
uma ode ao nosso amor,
além da terra, além do mar.
Redundante poema de amor,
como no primeiro beijo,
derrete-se no calor do desejo.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de novembro de 2021 11:00
- Comentário do autor sobre o poema: Minha homenagem em forma de soneto. Gostaria de ressaltar que o “eco de sensibilidade” que inspirou tal redundância poética ecoou a partir da bela surpresa que foi o livro “Poema de amor é Redundância” da jovem poeta (ou poetiza, como queiram) Luísa Campos. O projeto transpira sensibilidade em poemas curtos, algumas vezes intensos, outras vezes curiosos, mas, sempre criativos. A autora “brinca” com a métrica, a estrutura e nos entrega versos livres e sutis, como doces gotas de sua forma de amar. Parabéns, Luísa. Belo projeto! Acesso ao livro: https://linktr.ee/Luisatcampos
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
Comentários3
Boa tarde, poeta.
Poetizar é mesmo uma redundância, emoções e sentimentos se repetem..
Meu abraço.
Olá, Edla.
Sem dúvida. Ainda bem que existe a criatividade.
Um grande abraço
Redundante em beleza, em amor e delicadeza.
um excelente final de semana
grande abraço
Olá, Claudia.
Outro grande "livrinho" que me inspirou.
Um grande abraço.
Bom dia, Hélio Valim, aplausos de pé, uma beleza ímpar, e com esmero deu alma e vida ao soneto, e sua homenagem é gratificante para os leitores. Um forte abraço.
Olá, Ernane.
Obrigado pelo generoso comentário.
O livro que inspirou o soneto foi escrito por uma jovem muito criativa. Por isso a homenagem fluiu fácil!
Um grande abraço
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