CONFISSÕES AO MAR

Nelson de Medeiros



CONFISSÕES AO MAR 

Escuta ó mar azul sem dimensão,
Toda a dor da amargura que me assiste:
Jamais  aqui eu voltarei tão triste;
Ouça, pois, o que diz meu coração:
 
Naquela tarde prenhe de  emoção,
Tu foste a  testemunha e tudo viste:
Vate, Musa  e a Paixão que não resiste
Ao  momento divino  da  atração!
 
Um ponto de magia! Um segundo
Que juntou num instante antigas sanhas
Estancando o tempo e o espaço do mundo!
 
Mas a musa se foi pelas montanhas
Mar azul... Resta um pélago profundo
Que inda carcome do vate as entranhas!

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de maio de 2020 09:13
  • Comentário do autor sobre o poema: Amor de verão...
  • Categoria: Ocasião especial
  • Visualizações: 30


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