Num mero momento
Delírio contra o vento,
Assompro perguntas roucas
Mas elas trancam tantas bocas.
Mas muitas vezes me indago,
Porque tudo isso é tão aceitável?
Um mundo onde pensar muito é errado
Tantas religiões, tantas crenças e muitos cifrões
E ainda sim morrem de fome os milhões
Like, tecnologia, egocentrismo é ilusão
Tantas mentes iguais facilitam a programação.
Me chame do que quiser,
Louco ou idiota.
Mas somos todos papéis disputados pela bosta.
E com isso fica a pergunta,
Sempre só isso não mudando nunca?
Ora meu caro,
Esse é o vírus da dúvida.
- Autor: Levy ( Offline)
- Publicado: 22 de março de 2020 19:39
- Comentário do autor sobre o poema: Um poema clichê de quarentena, mas é bom pra fazer pensar eu acho.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 18
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.