Os holofotes brilham
E o comum não existe mais.
Agora é um novo modelo
Mas é oco,
Leve de sentimento,
Um sopro.
Excluiu o pensamento,
Em segredo é sofrimento
E não fogo.
E nada vigora
A jornada torna se incessante,
A ilusão é eminente,
Um verso ardente,
Quanta gente inocente!
Vende se ilusão em troca de dor
Tarde demais
Se perdeu todo o valor
Tao importante como a paz,
Se foi o amor.
- Autor: daniella krattz ( Offline)
- Publicado: 9 de novembro de 2021 10:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários2
Boa tarde, poeta.
Teu poema me fez parar um instante o que eu estava fazendo e meditar... Fez-me pensar que os holofotes que iluminam este movo mundo, incomum, vazio de sentimentos, prenhe de materialismo, quase não tem lugar para o amor. Vive-se mesmo, como você diz, de ilusão enquanto a dor e o sofrimento se propalam ante a indiferença da humanidade.
1 ab
Pra depois de tudo, no final, perceber de que sem o amor, a vida não teve valor.
Seguimos em frente...
Exatamente,menina, exatamente
Por isso gosto imensamente de teus versos.
grande abraço
Vivemos tempos realmente ocos. Onde o vazio e o descaso, são os mais importantes dos sinais. Temos que ficar atentos, e não compactuar jamais com essa insensatez.
Grande poeta, Daniella Kratts, abraços!
Verdade inflamada. Muito obrigada Shmuel, é uma honra você aqui.
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