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Terna, Ternura…
É, é sempre ela
Fada linda, aqui faz morada
Brinca de esconder
Límpida, banha-se em minhas lágrimas
Por vezes, de rir quase me mata
A vi surgir no meio da lama na estrada
No riso traquina de uma criança levada
No olhar de bondade de uma anciã
Ela se traveste, quando é pura poesia
Mostra-se nas flores, no sol que as irradia
Na beleza da manhã
No gorjeio dos pássaros, quando claridade faz folia
E na fuga do dia, quando a tarde enamorada
Morre de amor, mesmo estando sã
Desmonta-se no horizonte, na encosta assombreada
De onde a ternura surge, ante a noite estrelada…
A ternura não passa, agora mesmo, a mim sorri
Contemplava o tempo que passou
Lembrava o que vivi
Olho, sonhos que não se perderam
Pulsões a me elevar
A ternura, mostra-me tudo que amei
Juro! Consigo enxergar...
Visto-me de alegria e deixo sempre
Poesia ou ternura? Não importa
Deixo em mim, habitar...
Ema Machado.
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de novembro de 2021 21:40
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários4
Boa noite poeta.
Lindissimas imagens!!
1 ab
Lindo Poema ????????
Lindo Poema ????????
Obrigada, querida!
Belo como o sol levante, deslumbrante como o sol poente,. Chapéu!
Obrigada, querida Vitória!
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