A AMAZÔNIA PEDE SOCORRO

Jucklin Celestino Filho

Chora a tarde, o pranto

Sentido, dorido tanto,

Qual correnteza a deslizar:

Aqui era imensa floresta,

A bil diversidade a reinar,

A natureza a cantarolar,

A mata fechada, aberta

Ao convívio de matizadas

Flores e o gorjeio do sabiá!

 

Respirava-se, naquela floresta,

0 ar mais puro,

Límpido e seguro

Que se podia respirar!

E as Nações Indígenas 

Viviam sossegadas naquele lugar,

E os animais e a passarada

Risonhos e englonados

Faziam festa à alvorada!

 

Mas veio o  crudelissimo homem

Com sua desmedida ambição

E os belos  sonhos primaveris toldou:

Daquela floresta, pulmão 

Do mundo, pouco restou:

O peito dilacerado em chagas,

O meio ambiente,  

Debilitado, fraco e doente,

Respira agora por aparelhos.

 

A Floresta Amazônica,

Pulmão do mundo, arde!...

Intensas chamas, 

Criminosas e covardes,

Ampliam o atroz drama

Da mata que trucidada

Por criminosos desmatamentos,

Respira agora por aparelhos!

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de novembro de 2021 08:45
  • Categoria: Natureza
  • Visualizações: 45
Comentários +

Comentários2

  • Bernardo

    Muito bom fazer um poema de consentimento.
    Muito lindo as palavras usadas!

  • Nelson de Medeiros

    Boa noite poeta.
    És, sem dúvida um mestre!!

    1 ab



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