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Jucklin Celestino Filho

A AMAZÔNIA PEDE SOCORRO

Chora a tarde, o pranto

Sentido, dorido tanto,

Qual correnteza a deslizar:

Aqui era imensa floresta,

A bil diversidade a reinar,

A natureza a cantarolar,

A mata fechada, aberta

Ao convívio de matizadas

Flores e o gorjeio do sabiá!

 

Respirava-se, naquela floresta,

0 ar mais puro,

Límpido e seguro

Que se podia respirar!

E as Nações Indígenas 

Viviam sossegadas naquele lugar,

E os animais e a passarada

Risonhos e englonados

Faziam festa à alvorada!

 

Mas veio o  crudelissimo homem

Com sua desmedida ambição

E os belos  sonhos primaveris toldou:

Daquela floresta, pulmão 

Do mundo, pouco restou:

O peito dilacerado em chagas,

O meio ambiente,  

Debilitado, fraco e doente,

Respira agora por aparelhos.

 

A Floresta Amazônica,

Pulmão do mundo, arde!...

Intensas chamas, 

Criminosas e covardes,

Ampliam o atroz drama

Da mata que trucidada

Por criminosos desmatamentos,

Respira agora por aparelhos!