Jucklin Celestino Filho

DORME O GIGANTE

De repente, o sussurrar

De vozes quebra o silêncio. 

Um ser da noite,

A madrugada, se insurge:

--Quem é? Quem ousa

Importunar  o sono

Da cidade adormecida?

Toma tento!

 

O mar soluça. E declina:

-- Perdão, Senhora Madrugada.

Sei que a cidade está 

Dormindo nos braços de Morféu .

Mas algo bem maior se levanta.

 

A hora é agora. 

Se não acordarmos

Desse pesadelo,

Aí é que dormiremos

Para sempre no ostracismo. 

Acorda.Enquanto dorme

O gigante Brasil,

A tormenta bate à porta!

 

 

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Novembro de 2021 10:59
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 36

Comentários1

  • Nelson de Medeiros

    Boa tarde poeta;

    Concordo contigo em gênero número e gráu.
    1 ab



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