De repente, o sussurrar
De vozes quebra o silêncio.
Um ser da noite,
A madrugada, se insurge:
--Quem é? Quem ousa
Importunar o sono
Da cidade adormecida?
Toma tento!
O mar soluça. E declina:
-- Perdão, Senhora Madrugada.
Sei que a cidade está
Dormindo nos braços de Morféu .
Mas algo bem maior se levanta.
A hora é agora.
Se não acordarmos
Desse pesadelo,
Aí é que dormiremos
Para sempre no ostracismo.
Acorda.Enquanto dorme
O gigante Brasil,
A tormenta bate à porta!