Nelson de Medeiros

APENAS UM OLHAR...



APENAS UM OLHAR

 

Foi numa tarde assim ensolarada,

Que o meu olhar e o dela se cruzaram...

De pronto, corpo e alma se aguçaram

E eu vi minha metade idealizada!

 

Então eu percebi, vindo do nada,

Recordações que em fleches me chegavam...

Sem pejo meus sentidos se afloravam,

E eu senti me vendo amante e ela amada!

 

Sensação que me segue pela vida,

E talvez por viver pensando nela,

Nunca mais fiquei tão arrebatado!

 

Mas, foi erro a tanto elã dar guarida...

Antes, o fortuito olhar -meu e dela-

Não tivessem na tarde se cruzado!

Nelson de Medeiros

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Outubro de 2021 10:05
  • Comentário do autor sobre o poema: O encontro foi real. Mas, a o “dejavu?” Produto da imaginação fértil de um poeta? Haverá outras vidas onde encontros se repetem? Quem sabe dizer? Sei que o amor e a paixão são fortes transmissores de energia que transcendem ao nosso conhecimento. Crer ou não crer, esta é outra questão.
  • Categoria: Fantástico
  • Visualizações: 54

Comentários1

  • DAN GUSTAVO

    A tarde foi o 'cupido'... uma 'hespéride encantada' responsável por tudo! Agora é aproveitar o que de bom reservar o resto dos dias! Lindo amigo Nelson! Um ótimo domingo!



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