Com estas reflexões não estou disposto a levar água ao moinho dos nossos descontentes da vida, dos pessimistas; ao contrário, no tempo em que a humanidade não se envergonhava ainda da sua crueldade, a vida sobre a terra era mais serena e feliz do que nesta época de pessimismo. O sombrio do céu cresce em proporção da vergonha que o homem experimentou ante à visão de outro homem. O olhar pessimista e fatiado, a desconfiança no enigma da vida, a glacial negação ditada pelo enfado, não são os sinais característicos daquela época cruel da humanidade; ao contrário, só aparecem à luz do dia como as plantas de charco que elas realmente são, quando existe, charco ao qual elas pertencem; refiro-me à feminilidade e ao moralismo doentio que ensinou o homem a envergonhar-se de todos os seus instintos.
- Autor: Sara Stefanie (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de outubro de 2021 17:01
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 27
- Usuários favoritos deste poema: Felipe Ferrari
Comentários2
Boa tarde poeta.
Uma perfeita análise filosofica que muito bem se encaixa nos negacionistas de todos os generos , verdadeiros párias da ciência que podem levar-nos à bancarrota total.
1 ab
Faz referências a uma época romântica onde o amor tinha mais espaço. Hoje vemos e sentimos um descaso, e pressa sem objetivo.
Parabéns a poeta, Sara Stefanie.
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