Se o vento beija a face
Da jovem,
E ela não se afasta,
E ainda diz que não foi beijada...
Qual é a prova,
Se ninguém viu o vento?
Se a linda donzela se contradiz
E agora afirma que o vento a beijou...
Qual é a prova,
Se é invisível o vento?
Se a mata diz
Que não é mais virgem
Porque o vento a penetrou,
Qual é a prova, se o vento é fresco?
Neste julgamento,
Para prolatar a sentença
"Não tenho provas.
Convicção me basta"!
.
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de outubro de 2021 16:11
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 17
Comentários2
Boa tarde mestre!
S e n s a c i o n a l !!!!!
1 ab
Obrigado, caro Nelson! Neste poema cometi um erro: proletar ( adiar) , por pralatar( proferir sentença).
..."Se a mata diz
Que não é mais virgem
Porque o vento a penetrou,
Qual é a prova, se o vento é fresco?"
Perfeito, Jucklin Celestino Filho.
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