Se o vento beija a face
Da jovem,
E ela não se afasta,
E ainda diz que não foi beijada...
Qual é a prova,
Se ninguém viu o vento?
Se a linda donzela se contradiz
E agora afirma que o vento a beijou...
Qual é a prova,
Se é invisível o vento?
Se a mata diz
Que não é mais virgem
Porque o vento a penetrou,
Qual é a prova, se o vento é fresco?
Neste julgamento,
Para prolatar a sentença
\"Não tenho provas.
Convicção me basta\"!
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