João Jorge o Poeta Sorridente

PERDIDOS NA DENSA FLORESTA

 

PERDIDOS NA DENSA FLORESTA

Em 27-05-2006

 

(Transformado de uma Poesia escrita em Prosa por um Anjo encarnado,

Seu nome é ‘MILÚ’ mas para mim, é a minha ‘MELINHA’)

 

 

 

Não sei quem éramos ao certo.

Mas éramos simplesmente!

Tomávamos banho aqui perto

Num lago sem outra gente

 

Brilhantes raios de sol

Que me iluminam a prosa

Te ajudaram a vestir meu corpo

Com nenúfares brancos e rosa

 

Estávamos ambos nus

Desfrutando a liberdade

Flores em tua cabeça eu pus

Para de ambos felicidade

 

Riste-te como habitualmente

Num sorriso alegre e franco

E nessa doce carícia de êxtase

O negro nos parecia branco

 

Saímos do lago, fomos passear

Pela floresta bem madura

Com os corações a palpitar

Por esta tão densa e escura

 

Com o sol já retirado

E com as arvores a apertar

Nos afastamos do lago

Para na mata nos embrenhar

 

Tu deste-me a tua mão

Conforme tua mente pensa

Quiseste proteger-me então

Naquela vegetação tão densa

 

Como mui frágil que sou

Caí, porque escorreguei

O caminhar p’ra mim findou

Pois o meu pezinho magoei

 

Disse-te p’ra ires procurar

Que por certo saída tinha

Mas não me quiseste deixar

Naquela escuridão sozinha

 

Com habitual desembaraço

Buscaste vime e folhas

Calçaste-me com nós e laço

E disseste-me: não te encolhas

 

Sempre nós nos ajudámos

Mas fiquei contente por ver

Que mesmo ali partilhámos

A essência do nosso Ser

 

Retomámos o caminho

Apesar de amedrontados

O chão pisava de mansinho

Quando por arvores rodeados

 

Essas arvores nos diziam

Estamos na vossa pegada

Com muito medo nos faziam

Pensar terminada a jornada

 

 

 

 

Então olhamos em volta

E vimos não estar sós

Deparámos com uma porta

Que quase chamava por nós

 

Esta com intensa luz

Que apontava a nossa mente

Nos lembrava o bom Jesus

Mas era apenas um duende

 

Vestido de folhas verdes

Com seu olhar meigo e doce

Dizia porque o caminho não vedes?

Como se dono do sítio fosse

 

O caminho está além

Sempre esteve perto de vós

Vós é não olhastes bem

Como o esquilo olha p´rá noz

 

Só quem procura o regresso

À sua casa espiritual

Nesta floresta tem ingresso

E está aqui não por mal

 

Apontando sua vara

Ele indicou-nos o caminho

E riu-se da nossa cara

Dizendo-te não estás sozinho

 

Com intenso nevoeiro

Mui branco e brilhante

Tanto quanto o primeiro

Que vimos no anterior instante

 

 

 

 

Nosso Guia disse para ti:

Dá a mão à tua Estrela

Ele referia-se a mim

P’ra eu tua alma protegê-la

 

Compreendendo eu perguntei:

Por minhas queridas irmãs

Ele disse-me estão bem

Como tu, em caminhadas não vãs

 

E a música que tanto amo?

Atrevi-me a perguntar

Com essa nosso Querido Amo

Muito te fará deslumbrar

 

Transportando-te para a Luz

Em música de essência Divina

Verás que o Próprio Jesus

Tua existência te anima

 

Vais ora voltar a casa

E conhecer teu esplendor

Pois já és um anjo sem asa

És luz, és paz e amor.

 

Nota final: - Neste agora ‘nosso’ amoroso e espiritual trabalho, eu honro a nossa mui peculiar, porque extrema, espiritual e de facto, eterna união!!!...  

De: - MELINHO

Para: - MELINHA

 

  • Autor: o Poeta Sorridente (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 16 de Outubro de 2021 15:15
  • Comentário do autor sobre o poema: Este poema é um trabalho conjunto de dois humildes e excêntricos espíritos, que são os únicos nesta vida, casados espiritualmente! Transformado de uma Poesia escrita em Prosa por um Anjo encarnado, Seu nome é ‘MILÚ’ mas para mim, é e sempre será a minha adorada ‘MELINHA’ Nota final: - Neste agora ‘nosso’ amoroso e espiritual trabalho, eu honro a nossa mui peculiar, porque extrema, espiritual e de facto, eterna união!!!... De: - MELINHO Para: - MELINHA.
  • Categoria: Espiritual
  • Visualizações: 15


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.