CORASSIS

Aposta

Jogo de tabuleiro
De quem é a vez de jogar?
Eu me desarranjo em cena
Em jogos de azar
A vida não é ingrata
Quando a enxergamos sem julgar
Já fui criança e nesta festança
Não pude dela eternamente as células
Da juventude congelar
Meus carrinhos da infância
Na dispensa da casa velha estão esquecidos
Talvez para que outras crianças possam ainda se alegrar
Quem perdeu o juízo
Jura que pode novamente o encontrar
A vida não é ingrata
Quem tem senso de fraternidade
Ás vezes por louco pode se passar
O que pensam de Deus os homens
A humanidade querendo ajustar!
A vida não é ingrata
E logo passará !
Não me importo com os cabelos brancos
Que a vida boa ou ruim não negará
Eu já tive muitos dizeres
Mas hoje prefiro me calar!
Jogo de tabuleiro
Apostei errado sem antes planejar
Não foi a Deus que fui agradar
Em Las Vegas... nunca estive por lá
Pior ainda os amores não amar
Jogadores esquecem que o mundo
É um grande cassino, um paraíso
Estudem cada estratégia, metricamente do tabuleiro 
Façam suas apostas para ganhar.

  • Autor: CORASSIS (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 16 de Outubro de 2021 11:34
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 66

Comentários7

  • Digitais da Alma

    Bom dia poeta.
    A vida é por demais generosa e repleta de momentos que podem se eternizar ou não, a depender de nossas ações...
    Versaste com muita propriedade isto. Parabéns!

  • Maria dorta

    Ótimas recordações. Belo poema,colibri

  • Barbara Guimaraes

    Belíssimo poema! Já tive muitos dizeres.... hoje, melhor calar..

  • Nelson de Medeiros

    Boa tarde poeta.

    Como sempre se superando. Excelente este teu poema.
    nota 10
    1 ab

  • Edla Marinho

    Boa noite, Corassis.
    Concordo, a vida não é ingrata, ela apenas reage a nossos atos. Colhemos o que semeamos, não é?
    Feliz domingo, meu amigo!

  • Iva Moura

    Lindo poema!

    • CORASSIS

      Obrigado Iva por comentar! abraços

    • Hébron

      Brilhante, meu amigo!
      Grande abraço!



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.