Este calor, inferno prematuro,
Este mormaço em sauna imperfeita,
Este suor com gotas faz- me impuro
E o desconforto em mim é uma desfeita.
De Kyoto os preceitos ( pro futuro)
Registrados persistem na receita
A ser desrespeitada no monturo
De poluentes vis que a Terra aceita.
O nosso efeito estufa não é mais
O mesmo que no Éden foi retido...
E sofro, não aguento, está demais...
E do ventilador ondas de vento
São quentes, e com isso eu tenho sido
Co’ o meu sonetear nunca a contento.
Tangará, 24/11/2019.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de outubro de 2021 18:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 35
Comentários3
Boa noite, Maximiliano.
Neste fim de semana prolongado, aqui, está bem fresquinho, mas geralmente faz muito calor.
Eu me vi exatamente como no seu poema,não gosto muito de calor.
Tenha uma noite de paz e boa quarta-feira.
Abraço.
Querida Edla, o calor aqui, em Tangará da Serra, chegou ao máximo este ano, eu suponho,. Eu já o tinha sentido em 2019, quando escrevi o soneto, que veio a calhar ainda perfeito no atual momento. E temos a vantagem sobre Cuiabá pela brisa depois da subida da serra.
Agradeço seu comentário
Um beijo e que tenha uma boa noite.
Maximiliano, seus versos, mesmo derretendo, são muito bons. O calorão nem os merece...Beijo.
Caro Dr. e poeta. Mas olha, tchê. A despeito do Tratado de kyoto a diminuição da emissão de gases à atmosfera não aconteceu como preconizado. Parabéns pelo soneto temático, emblemático, importante, atual e oportuno. Teria que ser da tua lavra, um registro tão esplendoroso.
Baita abraço, meu ídolo.
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