INFINITA AUSÊNCIA
Finalmente... Da sombra surge a aurora!
Um canto de passarinho somente...
A algazarra doida daquela gente,
Pela graça da chuva foi-se embora!
Então volto ao silêncio novamente,
E acho a paz na solidão agora!
Volto a pensar em ti. Tua demora
Em continuar assim tão ausente!
Meu desejo era ver-te a todo instante,
Toda hora falar do amor constante
Que sobrevoa todo o meu entorno!
Pois que só um dia de tua ausência
É para o bardo quase uma existência
Que lhe soa infinita e sem retorno!
Nelson de Medeiros
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Autor:
Nelson de Medeiros (
Offline) - Publicado: 11 de outubro de 2021 10:47
- Comentário do autor sobre o poema: Noite chuvosa, fria, desalento , lembrança boa e saudade gostosa...
- Categoria: Amor
- Visualizações: 39
Offline)
Comentários3
Versos magníficos,combinando com a melodia. Sei como faz barulho na alma da gente uma ausência sem retorno! Aplausos de pé!
Boa noite poeta.
A tua generosidade para com meus versos encanta.
1 ab
Não é generosidade. É a expressão do que sinto ao ler teus poemas. Já publicou algum livro?
Boa dia.
E como dói certas ausências, não é? Ando às voltas com essa dor, certas saudades...
Claro que gostei do todo, mas o fecho, muito sensível :
"Pois que só um dia de tua ausência
É para o bardo quase uma existência
Que lhe soa infinita e sem retorno!"
Meu abraço!
Boa noite poeta.
Sempre valiosa a tua presença em minha escrivanhia.
1 ab
Belo! Belíssimo versar poeta amigo! Aplausos!
Boa noite minha poeta favorita.
Encantado sempre com tanta generosidade e afeto amigo de tua parte.
1 ab
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