Ah!... As manhãs de outrora, belos dias,
Velhos tempos passados de alegrias!...
Inda ouço da guitarra sons plangentes
De canções a atingirem- me envolventes.
Velhos tempos de outrora de folias,
De sonhos e emoções, também de orgias
E que hoje me assomam tão ardentes
Com mui lembranças ternas e pungentes.
Belos dias de outrora não me trazes
Daquele tempo nehuma nobreza,
Mas contigo termino-me em pazes
E com olhos mantidos rasos d’água
Liberto- me saudoso e co’ a leveza
De não reter comigo qualquer mágoa.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de outubro de 2021 15:38
- Comentário do autor sobre o poema: Um amigo, com quem compartilhei a época dos anos de 1960, enviou- me pelo WhatsApp o vídeo, cuja canção foi o motivo do soneto “ Manhãs de Outrora”. A emoção de lembrar aquele período resultou naqueles versos, que, aliás, não aparentam autêntica originalidade. Para mim valeu o retoque da minha versão.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 68
Comentários3
Recordar é viver duas vezes. Viver o presente sem nostalgia tbem faz bem.Chapeu!
Não podemos deixar o passado interferir no bem estar do agora, Certo, querida Dorta?
Obrigado pela sua presença.
Um beijo.
Feliz quem tem belos dias de outrora para recordar, para reviver...
E mais feliz quem tem o dom de escrever e ler, e reler....
Lindo, como sempre.
um grande abraço
A capa do seu livro é chamativa, querida Cláudia. Seu filho é um primoroso esteta. Pudera, teria de caprichar em homenagem à progenitora.
Estou esperançoso por lê-lo.
Obrigado pela sua visita.
Um beijo.
Muito obrigada! Ele começou a desenhar na pandemia, primeiro com lápis e depois pegou gosto e comprou o equipamento para desenho digital. Sua generosidade e gentileza me deixam profundamente feliz.
bj
Gosto do tema, as recordações me fazem bem. Ao poeta trazem a inspiração pra tão bonitos versos, meu aplauso!!
Tenha uma linda noite de paz, meu abraço!
Muito obrigado, pelo seu comentário, querida Edla.
Que tenha esta noite com bons sonhos.
Um beijo.
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